sábado, 6 de junho de 2009

अमिज़दे प्र तोडा विदा






Posso abarcar o mundo inteiro dentro de mim,
mas sem amigos, me engoliria a primeira marola.

sábado, 7 de março de 2009

Das volúveis sinestesias...

Toda vez que olho no espelho
a minha cara grita quem eu sou...
no entanto, meus ouvidos
nunca alcançaram as palavras,
e enquanto meu nariz aspira o sabor de minha existência
guardo na boca alguns sonhos inodoros...

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Existirmos: a que será que se destina?

...

Pois quando tu me deste a rosa pequenina
Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina
Do menino infeliz não se nos ilumina

Tampouco turva-se a lágrima nordestina

Apenas a matéria vida era tão fina

E éramos olharmo-nos intacta retina
A cajuína cristalina em Teresina

* Composição: Caetano Veloso
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"A vida pra mim não é solidificar-se, ao contrário, é desprender-se." (Patrícia L.)
Na sinestesia em q me dou,
eis que aparece meu caro amigo Carlos,
ousadamente, a me classificar!!
Eu, q sempre escapei as denominações ...
guardo o peso de um predicativO:
"Analítica" rs...




DESEJO ENCARNADO

Libido (do latim, significando "desejo" ou "anseio") - é caracterizada como a energia aproveitável para os instintos de vida.De acordo com Freud, o ser humano apresenta uma fonte de energia separada para cada um dos instintos gerais. Se a esses instintos pode-se associar uma cor, a dos impulsos sexuais ñ seria outra senão o vermelho, também conhecida como escarlate ou encarnado. Vermelho é cor-luz primária que colore uma das necessidades vitais do ser humano e quando a "faísca sexual" é acesa, nos move rumo à realização dos mais profusos desejos...
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* Foi de 1 desejo vibrante e "encarnado"- no dúbio sentido mesmo (rs) ,
que escrevi os versos abaixo:



VermelhO é meu desejO por teu corpO

e tudo se adensa a essa interminável sensaçãO:

as paredes do meu quartO,

o espelho , os mínimOs os recantos da imaginação...

'Inda plantO essa cor viva no meu horto mortO,

findo as horas em devaneio nessa estampada atração!


***** Memórias da caixa de Pandora

Trancada na escuridão das memórias turbulentas ,

por um triz me perco entre verdades cinzentas .

Faço baú de mim mesma, fecho-me de angústias vividas

prisão imperfeita, deixa-me emoções espargidas.

Então se esvaecem minhas sensações afora

e de 1 devaneio fulminante arrebatam-me, Caixa de Pandora.

Abatida minh'auréola de sonhos, Neste ambiente repgnate e hostil

que evoca à alma sequer nenhum calafrio

é onde parasito meu corpo sombrio.

Num porto onde atraca a solidão

tragam-me o amor em conta-gotas, faça-se urgente efusão

que cesse a maresia atroz e sanguinolenta

atraque assim, minha dor passional e violenta

Que colem de desejos minhas frestas palpitantes,

devolvam-me a penumbra exorbitante.

Já desculpada à audácia atroz de tentar ser reluzente

em ornar de amor minha dor vivente!

Permita consumir-me em minha sina errante,

em nunca desfrutar a condição de amante!